No meio de um salão iluminado a música da orquestra embala os casais que
se formam a cada segundo. Com fôlego invejável, pernas se entrelaçam, cinturas
giram, pés sustentam corpos de diferentes formas, tamanho e peso. Um olhar mais
atento percebe que as dançarinas de tanta energia são mulheres na flor da
descoberta de um novo viver, no esplendor da Terceira Idade.
O Brasil não é mais um país jovem. A expectativa de vida do brasileiro
vem aumentando a cada ano. De 1950 a 2000 a população de idosos no país
triplicou e isso gera modificações na sociedade. Grande parte deles
é independente e responsável pelos domicílios. Nos próximos anos, a população
idosa do Brasil pode ultrapassar os 30 milhões de pessoas e vai representar em
torno de 13% da população. As mulheres são a maioria.
Esse contingente enorme de pessoas descobre na dança a possibilidade de
fugir da solidão, o prazer em estar vivo, o reencontro consigo mesmas. Hoje, uma mulher de
60 anos é ativa, social e sexualmente; é vaidosa e cheia de energia. Muitas,
como algumas de nossas entrevistadas, estão apenas começando.
"Antes dos 100, eu não subo. Às vezes, querem me levar e eu digo NÃO! Eu não subo. Estou com 73 anos, até os 100 ainda tem muita dança pela frente."
"Antes de dançar, eu tinha vergonha de mim."
Vamos abordar a coragem dessas mulheres, a lição de vida que elas transmitem. O Admirável Mundo Novo que se descortina quando descobrem o que lhes dá prazer.
"Eu era uma pessoa triste, a dança levantou minha autoestima. Eu sou outra mulher hoje. A dança me transformou."
"Antes dos 100, eu não subo. Às vezes, querem me levar e eu digo NÃO! Eu não subo. Estou com 73 anos, até os 100 ainda tem muita dança pela frente."
"Antes de dançar, eu tinha vergonha de mim."
Vamos abordar a coragem dessas mulheres, a lição de vida que elas transmitem. O Admirável Mundo Novo que se descortina quando descobrem o que lhes dá prazer.
"Eu era uma pessoa triste, a dança levantou minha autoestima. Eu sou outra mulher hoje. A dança me transformou."
Nosso objetivo é apresentar o documentário, de no máximo 52 minutos, em
Festivais de Cinema, canais de TV a cabo, em distribuidoras
internacionais já que o tema é universal. A M Polo Produções tem contatos de
distribuição em língua espanhola que englobam 87 países ao redor do
mundo. Também em sessões privadas para o público social e, em
especial, para entidades ligadas à Terceira Idade.
"A primeira vez que eu tive um dançarino foi quando fiz 70 anos. Sou muito feliz dançando. Daqui a pouco eu tô engatinhando, do jeito que eu tô remoçando."
"A primeira vez que eu tive um dançarino foi quando fiz 70 anos. Sou muito feliz dançando. Daqui a pouco eu tô engatinhando, do jeito que eu tô remoçando."
“damas” vai se infiltrar, com delicadeza, nesse universo tão
interessante através de entrevistas informais com as damas que frequentam os
bailes, os dançarinos que as acompanham e os promoters.
São histórias emocionantes de quem, mais do que tudo, se permite ser
alegre, que busca se integrar socialmente, em um ambiente onde todos são pares.
São histórias de vida.
Com final feliz.
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